Algumas lições de gurus americanos são válidas. Não são todas, principalmente porque nossas culturas são bem distintas. Mas Thom Filicia, celeb-designer dos Estados Unidos, me chamou a atenção, uma vez, para uma das falas sobre casa que carrego comigo.

Por Carol

Ele dizia que a casa deve revelar os traços de personalidade do morador em todos os espaços – e isso leva tempo e maturidade, não se preocupe. Mas, se você quiser ir além, em um destes ambientes, algo pode ganhar destaque e se tornar o que chama de elemento raro. Na época, Thom exemplificou com o living deste apartamento acima, projeto de autoria de seu escritório. Repare na luneta, que logo atrai curiosos.

Não é algo que precisa ter uma função. Veja só este portão, na descida das escadas (projeto do escritório Meyer Cortez). Ele traz graça e delicadeza, remete a tempos antigos e traz um contraste aconchegante a esta casa contemporânea. Seja lá o que você tem (ou ainda não tem), se isso te traz uma história de família, remete a um hobby, ou marcou algum momento na sua vida, é preciso estar à vista. Nem que seja um jogo de xadrez, em uma mesinha, que estimula a interação e o interesse das pessoas. O objetivo é esse: manter o bom movimento na casa, criar sorrisos, despertar curiosidades.

(Foto cedida por Doris Sochaczewski)

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